terça-feira, 22 de junho de 2010

esperanças


Sabendo se sim,
Sabendo se não,
Este poema escrevi
Esperando a tua mão.

Estava sentada ao luar,
Enquanto em ti estava a pensar,
Será que era feitiçaria
Ou simplesmente não te teria?

Já sabia o seguinte:
Que tu tinhas a alma crua.
Mais honesto era um pedinte,
Estando a viver na rua.

E sem saber por quê,
Te observei.
Seria de quê?
Seria de alguém?

Agora que já não sei o que fazer,
Tenho que bem pensar.
Tenho o coração a arder,
Sem saber onde o apagar.

Mais fácil seria
Esticares-me a mão.
A feitiçaria desaparecia
E eu apagava o coração.

Ela


Que imagem que eu vi.
Que tentação.
Estaria a pensar em si
Ou com uma estranha sensação?

Como no ar está a pairar,
Eu diria que é amor.
Mas conclusões não posso tirar
Pois devo olhar em seu redor.

Para uma paisagem calma,
Pus-me a olhar.
Dava para limpar a alma.
Dava para rir ou para chorar.

Mas ainda sem saber
O que está a pensar,
Muito tenho que ver,
Tenho que observar o seu ar.

Está numa dela
A pensar.
Será na sua vida?
Estará a cantar?
Isso só irei descobrir se lhe perguntar.

vida anormal


Porque é que a vida é assim?
Porque é que é tão injusta?
Antes era sem fim,
E agora muito custa!

Já ultrapassei os meus limites!
Já nem tenho o mesmo olhar!
Apenas tenho a ajuda
Do gancho a puxar.

Qual é a ideia?!
Há algum problema?
Fiz algum mal?
Ou não aguentam com este poema?!!

Só sei que aquilo que sei
É pura imaginação.
Passar os dias a pensar
E nunca concretizar essa acção.

Algo está errado.
Não tenho rumo algum!
Todas as histórias que passei,
Foram sem sentido nenhum!

Não sei o que estou a fazer!
Nem estou a pensar!
Basta encontrar uma palavra
E já estou a rimar!

Que nervos!
Que coisa banal
Não existe maneira
De acabar com vida anormal.

OS VERDADEIROS AMIGOS



Verdadeiros amigos
São os que todo o dia
Nos oferecem um sorriso
E nos aconchegam com alegria.

São os que estão connosco
Nos bons e maus momentos
São os que cuidam de nós
Como se fôssemos pequenos rebentos.

Não nos fazem mal,
Não sabem como nos trair,
Apenas guardar segredos
Sem nunca nos mentir.

O segredo de uma boa amizade
Ainda permanece
Não é nada complicado,
Simplesmente nunca se esquece.

São assim os verdadeiros amigos,
São os que nos acompanham ao longo da vida.
São os que sabem o que sentimos,
São os que se lembram de uma amizade vivida.

QUERO…




Cresce
Quero-te ver bem perto
Mexe
Quero-te sentir ao certo
Vibra
Quero ver tudo aberto
Olha
Quero-te transmitir o incerto
Aquece
Quero-te escaldar sem dor
Cheira
Quero que sintas o meu odor
Vá!
Quero sentir o teu sabor
Esquece
Que nem sempre fui o teu amor
Agradece
Pois sempre que eu for
Vais amar
O teu amor com fulgor.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sempre que tudo acabar




Naquele momento
Foi diferente,
Foi um sentimento
Que ficou presente.


Tudo o que eu via
Era o teu brilho no ar.
Foi tanta a magia
Que me deixou a sonhar.

Enquanto o céu for azul
E a lua brilhar
É só em ti
Que eu vou pensar.

Foi um sentimento
Naquele momento
Mas agora sim,
Sei que tudo foi o fim.

Não houve igualdade
Nem sinceridade.
Salvaste-me
Da solidão.

E aí foi diferente
O meu choro ardente
Caiu,
Então.

Enquanto o sol for dourado
E o mar cantar
É só em ti
Que eu vou confiar.

Foi um sentimento
Naquele momento
Mas eu sei que sim,
Sei que tudo foi assim.

Agora tudo é igual
Tudo é banal
Desde que teve um fim
O teu lugar dentro de mim.

Foi um sentimento
Naquele momento.
E agora sim,
Tudo teve um fim.