terça-feira, 22 de junho de 2010

esperanças


Sabendo se sim,
Sabendo se não,
Este poema escrevi
Esperando a tua mão.

Estava sentada ao luar,
Enquanto em ti estava a pensar,
Será que era feitiçaria
Ou simplesmente não te teria?

Já sabia o seguinte:
Que tu tinhas a alma crua.
Mais honesto era um pedinte,
Estando a viver na rua.

E sem saber por quê,
Te observei.
Seria de quê?
Seria de alguém?

Agora que já não sei o que fazer,
Tenho que bem pensar.
Tenho o coração a arder,
Sem saber onde o apagar.

Mais fácil seria
Esticares-me a mão.
A feitiçaria desaparecia
E eu apagava o coração.

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